Construção a seco é alternativa sustentável a métodos convencionais
A busca por sustentabilidade na construção civil é crucial, considerando o impacto ambiental expressivo dessa atividade. O setor, responsável por 38% das emissões globais de carbono relacionadas à energia (PNUMA), requer abordagens ecoeficientes para atender às expectativas do mercado e às demandas ambientais.
A introdução global dos sistemas de construção a seco visa não apenas alto desempenho, mas também a redução do impacto ambiental em comparação com métodos tradicionais. Placas cimentícias, placas de gesso, drywall e isolantes termoacústicos substituem blocos de alvenaria, proporcionando benefícios notáveis, como uma redução de mais de 16% no volume de materiais na fase de fundação e uma diminuição de 32% na geração de resíduos no canteiro, conforme indicado por estudos do CTE.
O Relatório de Avaliação de Ciclo de Vida do CTE confirma que a adoção de sistemas leves reduz em 28% o potencial de aquecimento global, comparado a construções com fechamento em alvenaria. Essa transição para práticas mais sustentáveis não só atende às necessidades do mercado, mas também contribui significativamente para a preservação ambiental, alinhando-se aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Em síntese, a construção civil precisa se adaptar, priorizando soluções inovadoras e sustentáveis para reduzir o impacto ambiental. A incorporação de tecnologias ecoeficientes não apenas promove eficiência, mas também atende às exigências de um mercado que valoriza práticas construtivas responsáveis e alinhadas aos desafios globais.
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