Tecverde é Destaque na Coluna Pense Grande do “O Globo”

Por Glauce Cavalcanti para O Globo
A Tecverde foi destaque na Coluna Pense Grande, do Jornal O Globo, nesta Terça (19/10/21). Contando um pouco da nossa trajetória de startup à referência no setor, a reportagem conversou com nosso CGO e fundador Caio Bonatto e traz vários insights para empresas do setor.
Confira um trecho da matéria abaixo:
Criada em 2009 como uma start-up, a paranaense Tecverde subiu ao posto de maior empresa em tecnologia de construção fabril na América Latina. No ano passado, foi adquirida em uma operação reunindo a chilena Arauco, que atua na indústria florestal, e a belga Etex, de materiais para construção.
O faturamento já é da ordem de R$ 100 milhões ao ano, produzindo seis mil unidades residenciais. As casas são feitas em ‘wood frame’, que utiliza madeira como matéria-prima estrutural, com camadas sobrepostas de chapas, gesso e cimento.
— A sensação é de uma casa de alvenaria, mas com desempenho superior. Conseguimos produzir uma casa de 45 metros quadrados em quatro horas, montada em um dia. Quando fornecemos para grandes construtoras, a partir de 50 unidades, o custo total da obra é até 15% menor que de uma obra tradicional e fica pronta quatro vezes mais rápido — conta Caio Bonatto, fundador da Tecverde.
Os principais clientes da empresa são construtoras, sobretudo as de moradia popular, como Tenda e MRV.
— Surgimos porque queríamos ter construções mais sustentáveis, construídas com mais eficiência e que pudessem dar acesso à moradia a mais pessoas, suprindo o desafio da base da pirâmide social — conta ele.
No início, a Tecverde fez um acordo de transferência de tecnologia com um programa alemão. Levantou R$ 300 mil para desenvolver o negócio que o parceiro estrangeiro calculava que consumiria R$ 10 milhões apenas para a fábrica. Funcionou.
E já conta com um braço voltado para o consumidor final, a TecHome, impulsionada por parcerias com loteadores e oferecendo financiamento direto.
— Já são duas mil casas ao ano nesse modelo, volume que deve dobrar em 2022. A receita também vai crescer com projetos de médio e alto padrão, com parcerias como com a Alphaville. E também pela atuação em projetos de maior valor agregado, como hospitais e escolas.