Alta nos insumos continua sendo grande entrave para a construção civil
Fontes: Imobi Report, Agência Brasil e IBGE
Segundo dados da edição 103 do Imobi Report, apesar de 2021 ser um ano de expectativas para a retomada dos lançamentos imobiliários, a alta nos insumos continua sendo um grande obstáculo para a construção civil. Para José Carlos Martins, presidente da CBIC, pode também haver desabastecimento do setor, o que tende a desestimular o mercado a ampliar a quantidade de lançamentos. A projeção da CBIC para o setor em 2021 é de crescimento de 5% a 10%, porém a alta nos custos dos insumos pode segurar este avanço.
O aumento dos custos da construção somado ao orçamento reduzido de políticas habitacionais, afeta principalmente as incorporadoras que atuam com moradias populares. Dados também divulgados pelo CBIC indicam que a faixa com renda mensal de R$ 2.500 a R$ 4.500 do programa Casa Verde e Amarela é a que corre mais risco de sofrer com a alta nos preços do materiais de construção e desabastecimento, isto porque é a categoria que representa a menor margem de lucro para as empresas contratadas. De acordo com a entidade, isso pode diminuir o “apetite das empresas” pela fatia de mercado voltada ao programa de habitação do governo federal.
Neste primeiro trimestre de 2021, os itens que mais sofrem com os aumentos são a placa de gesso e o aço, que pressionam o setor de construção civil, afetando a entrega de novos empreendimentos e viabilidade dos lançamentos. O Índice Nacional de Custo da Construção registrou alta de 1,89% em fevereiro de 2021, maior recorde desde junho de 2016, 1,93%. Os custos com materiais e equipamentos aumentaram 4,38%, maior alta desde novembro de 2002 (4,41%).
O desabastecimento também segue preocupante, dados da FGV mostram que os insumos de aço por exemplo, como planos, chapas, vergalhões, arames e até pregos, estão em escassez no mercado e podem ter as entregas previstas para além de 120 ou 130 dias.
Altas prejudicam o setor desde 2020
Segundo dados divulgados pelo IBGE, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) fechou 2020 com alta de 10,16%, subindo 6,13 pontos percentuais em relação a 2019 (4,03%). Foi a maior taxa da série com desoneração, iniciada em 2013. Em dezembro de 2020, o índice subiu 1,94%, ficando 0,12 ponto percentual acima da taxa do mês anterior (1,82%). Em dezembro de 2019, o resultado foi de 0,22%.
O Sinapi mede o custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado, que passou para R$ 1.276,40 em dezembro, sendo R$ 710,33 relativos aos materiais e R$ 566,07 à mão de obra. Em novembro, o custo havia sido de R$ 1.252,10.
Já dados da Fundação Getúlio Vargas, mostram que os preços dos materiais de construção subiram 19,60% no ano passado. Segundo a entidade alguns insumos tiveram aumentos acima de 50% no mesmo período. Para a CBIC, trata-se da “maior alta registrada em todo o período pós Plano Real”. Os campeões na elevação de preços em 2020 foram tubos e conexões de PVC, tubos e conexões de ferro e aço e eletrodutos de PVC, todos com variação superior a 35%. Também apresentaram altas expressivas vergalhões e arames de aço ao carbono, cimento portland comum e tijolo/telha cerâmica, quase 30% mais caros.
É possível reduzir o impacto na minha construtora?
Com o cenário de aumento nos custos de construção, a produtividade nos canteiros deve se tornar ainda relevante para as construtoras. Assim, a construção industrializada off-site torna-se uma das principais opções para as construtoras e incorporadoras terem um maior controle sobre suas atividades, além de otimizar os processos no canteiro de obras. Ainda, neste modelo construtivo a padronização e escalabilidade, permitem ciclos mais curtos de produção o que tende mitigar os riscos gerais e diminuir os custos, principalmente os indiretos.
Como sistema construtivo desenvolvido pela Tecvede, em wood frame, utiliza a madeira como principal matéria prima para a produção de painéis de paredes, contrapisos e treliças de cobertura, o impacto do aumento dos insumos acaba sendo muito menos expressivo, já que pelas suas características industriais e pela menor oscilação entre oferta e demanda, a madeira apresenta variações de preços muito abaixo do INCC, afetando positivamente o resultado do empreendimento.
Ao contrário do que pode ser idealizado, a implantação de uma obra industrializada é muito fácil para a construtora ou incorporadora. Tendo a Tecverde como uma parceira de negócio, por exemplo, é possível desenvolver projetos e operacionalizar a produção de casas térreas, sobrados e torres de até quatro pavimentos, com diferentes tipos de projetos. Nossa fábrica já possui toda estrutura necessária para produzir até 15 unidades habitacionais por dia. Atualmente, temos mais de 20 mil pessoas morando em residências Tecverde, com um índice de satisfação de 92%. Quer saber mais? Entre em contato conosco!
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