Tecnologia Tecverde aplicada à Casas
Nos últimos 18 meses a inflação nos custos dos materiais somado ao aumento na taxa de juros, inviabilizaram a compra da casa própria para mais de 35% das famílias com renda entre R$ 2.500 e R$ 20.000/mês. Outro dado ainda chama ainda mais a atenção: para cada 1 ponto percentual (p.p) de aumento na taxa de juros de financiamento imobiliário é necessário um aumento de 10% na renda, para se comprar o mesmo produto.
Compensar este cenário negativo é fundamental para melhorar as condições de vidas de grande parte das famílias brasileiras, contribuindo não só para a realização do sonho que é ter a casa própria, mas também atuando na frente para a diminuição do déficit habitacional brasileiro. E, claro, recuperar investimentos das construtoras e incorporadoras.
Agora, cabe aos players do mercado se reinventarem e apostarem em soluções que inovem na construção de moradias, apostando em alta tecnologia e soluções mais eficientes.
Ganho de produtividade e redução de desperdícios sãos as principais alavancas que vão tirar as construtoras e incorporadoras do lugar comum. Porém, dados de um estudo divulgado pela Prevision, mostram que mais de 1/3 das empresas tradicionais da construção civil ainda não alocam recursos financeiros em processos e iniciativas de inovação e outros 23% quando investem, são valores que representam menos de 1% do seu orçamento.
Como se reinventar em um momento tão delicado para economia e ainda assim, manter seu fluxo de caixa saudável? Em resposta a este cenário, a Tecverde desenvolveu uma plataforma de produtos que envolve inúmeras melhorias em seus processos fabris, de logística e de montagem. Toda estratégia desta Plataforma foi desenvolvida com o objetivo do ganho de escala, com uma produção mais acelerada e padronizada, respeitando os aspectos culturais e regionais do país. O resultado é, não só um produto de melhor qualidade, mas também uma redução significativa de custos, já que é possível trabalhar com previsões de estoque e demanda de mercado.
Com o aumento dos insumos da construção civil virando uma constante, trabalhar com processos padronizados e escaláveis é a melhor solução para contenção de gastos.
Preferência pela tipologia casa
Em uma pesquisa recente encomendada pela Tecverde à Datastore, a preferência do consumidor paulista pela compra da casa, com espaço amplo para atender as necessidades da família, ficou evidente. Mas não somente isso chama a atenção: os consumidores também valorizaram a entrega rápida e a forma como a residência é construída, de maneira offsite, que confere uma maior padronização de componentes, otimizando a montagem e conferindo uma qualidade superior, quando comparado a construção tradicional.
Pensando também em atender esta demanda crescente de mercado, potencializada no pós-pandemia, a Tecverde vem trabalhando seus modelos de negócio, focando no desenvolvimento de produtos competitivos e com altos ganhos potenciais. No segmento residencial a empresa hoje trabalha com dois modelos principais, focando na produção de casas, que embarcam inúmeras tecnologias, atuando diretamente na viabilidade de novas moradias em um momento econômico que as casas passam a ser o foco e anseio do consumidor.
O primeiro deles contempla projetos de casas desenvolvidas para parceiros de negócio B2B, construtores e incorporadores, num sistema que monta uma casa – em algumas regiões, pronta para o habite-se – em um dia com apenas 6 pessoas trabalhando em canteiro. Abraçando a estratégia Make To Order, os produtos são desenvolvidos previamente antes de serem comercializados.
Assim, o incorporador/construtor não depende de um processo oneroso de desenvolvimento de produto reduzindo e otimizando consideravelmente prazos, com soluções mais eficientes em custos. A Casa 1.0 é o carro chefe desta vertical, num modelo que chega a industrializar 85% do processo construtivo, gerando impactos positivos também nos custos, viabilidade e sustentabilidade. Saiba mais no link: https://site.tecverde.com.br/casa1.0
Obra Techome
O segundo, a TecHome, traz uma solução completa em moradia que abarca loteadores e consumidor final, apostando na venda de casas para clientes que já compraram o lote, nos loteamentos parceiros, ou ainda aqueles que desejam comprar no lançamento destes empreendimentos, utilizando apenas uma única linha de crédito. No modelo tradicional esse tipo de casamento pode levar até três anos para que o consumidor possa ter sua casa pronta. O financiamento é oferecido pela própria TecHome, em parceria com a Homelend, que financia casa + lote em um modelo muito mais atrativo do que o praticado hoje no mercado.
Para abraçar esses dois mercados, a Tecverde implementou uma serie de novas tecnologias, algumas já disponíveis, como o sistema BIM e outras desenvolvidas pela própria empresa. Um exemplo disto é a recente implementação de uma inédita Plataforma de Produtos, utilizada para otimizar ainda mais a produção da residência.
Inovações e Tecnologias
Buscando uma produção de alta performance, inspirada pelo modelo da Industria automobilísticas, as inovações aplicadas na Tecverde em 2022 foram desde concepções mais modernas para o desenvolvimento de novos produtos, até a mudança completa de layout da fábrica (em Araucária, Paraná), buscando mais celeridade e automação dos processos. Hoje, a Tecverde também possui uma plataforma integrada de kits, painéis e módulos, que de acordo com as especificações do projeto são escolhidos, entregando projetos com painéis fechados em 2D, construções totalmente modulares (3D), ou até mesmo uma combinação de ambos, que geralmente é apresentado como uma alternativa mais otimizada.
Por meio da produção em um ambiente controlado, com o apoio de uma linha de produção automatizada, é possível alcançar níveis de qualidade, segurança e produtividade que aumentem a eficiência do processo de construção. A eliminação dessas ineficiências inerentes, enraizadas em sistemas tradicionais de construção, permite que um produto com melhor desempenho seja oferecido mais rapidamente para o cliente final.
A fábrica da Tecverde ainda possui uma área específica para transformação de matérias-primas, onde madeira e placas são cortadas, além da pré-montagem de estruturas elétricas, encanamentos e janelas que compõem os painéis de parede, piso, estruturas do telhado e outros elementos.
Também existe a área de produção que é dedicada à montagem desses painéis em duas linhas principais, uma dedicada a paredes e outra aos pisos, enquanto uma terceira estação de trabalho mais flexível é responsável pela produção de elementos especiais. Os painéis são enviados para expedição e montagem no local, exceto aqueles direcionados a módulos volumosos, como no caso dos banheiros modulares que são montados dentro da fábrica
Nesta fábrica, a Tecverde possui capacidade instalada para a produção de 7 casas ou apartamentos por dia/turno. O tempo de produção médio é de 1h30 e a montagem no terreno é feita em 2h30, posterior a isso são realizados os acabamentos que o escopo pode variar entre Tecverde ou Cliente.
Sustentabilidade
Por ser um sistema de construção seca, que utiliza os principais insumos de fontes renováveis em abundância no Brasil (madeira plantada), o sistema de construção desenvolvido pela Tecverde também carrega um viés de sustentabilidade. No canteiro de obras, o uso da água é eliminado em suas atividades de montagem e a baixa geração de resíduos é alcançada por meio de estratégias de modulação, tendo a pequena quantidade de resíduos gerados, totalmente co-processado e reutilizado. Mesmo no uso da casa, pelos moradores, seu desempenho térmico superior tem impacto positivo na demanda de energia para climatização habitacional, que estão em consonância com as 8 zonas bioclimáticas brasileiras. Em relação à análise do ciclo de vida da residência, o produto da Tecverde ainda proporciona uma redução nas emissões de CO2, uma vez que utiliza a madeira de florestas plantadas locais como principal matéria-prima.
De modo geral, os processos construtivos industrializados são uma grande solução na construção civil habitacional, pois resultam em reduções significativas nos serviços durante a etapa de obra, no uso de insumos e nos custos. A partir dessas melhorias, de forma indireta, outros itens podem ser beneficiados, como a utilização mais eficiente do canteiro de obra, melhorando também o fluxo de caixa do empreendimento.